Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que em todo o mundo, um em cada três adultos sofre de pressão alta. A questão fica mais preocupante, já que quase metade não sabe se tem a doença, ou então não recebe o tratamento adequado.
As estatísticas traduzem isso, pois no Brasil mais de 50 milhões de brasileiros com idade acima de 30 anos convivem com hipertensão, também conhecida como pressão alta. A hipertensão é uma doença silenciosa que, se não receber o tratamento adequado, pode levar à várias outras complicações na saúde da pessoa. Principalmente a longo prazo, como acidente vascular cerebral, infarto e até mesmo a morte. De acordo com o estudo da OMS, no Brasil, apenas 33% por cento dos 50 milhões de hipertensos controlam a pressão arterial. Ainda segundo o estudo, no país, a doença atinge 45% da população adulta, 50 milhões de pessoas entre 30 e 79 anos. Destes, 62% estão tratando a doença, entretanto, só 33% estão com a pressão controlada.
A pressão é criada pela força do sangue contra as paredes das artérias ou vasos sanguíneos. Quando essa pressão chega ou ultrapassa 14 por 9, pode causar danos em muitas partes do corpo. Especialmente no cérebro, coração e rins. O fato que traz muita dificuldade para o tratamento é a da questão da doença quase nunca gerar sintomas. Além disso, mesmo após fazer um exame que aponta a pressão alta, muitas pessoas desprezam o resultado.
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Considerando esses números e fatos, a Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que todos os adultos façam um exame para medir a pressão pelo menos uma vez por ano. Sendo assim, se houver o diagnóstico, a pessoa tem que tomar remédios e adotar hábitos saudáveis. Por exemplo: reduzir o sal, a bebida alcoólica, não fumar e fazer exercícios físicos. Essas medidas podem, inclusive, adiar as complicações relacionadas à hipertensão. De acordo com o relatório da Organização Mundial de Saúde, se o Brasil melhorar as taxas de tratamento de hipertensão, poderia evitar cerca de 365 mil mortes até 2040.