O Santos corre para tentar resolver o impasse com o V-Varen Nagasaki, do Japão, e liberar a documentação do técnico Fábio Carille para a estreia no Paulistão. O Peixe enfrenta o Botafogo-SP, no dia 20 de janeiro, em Ribeirão Preto. Nos bastidores, a diretoria estuda oferecer alguns de seus atletas para abater o valor da multa rescisória de R$ 7,3 milhões.
Internamente, a diretoria está preocupada com a situação. Afinal, os japoneses se sentiram traídos por Carille e, por isso, deixaram claro que não abrem mão do pagamento integral da multa. O Santos afirma que, ao fechar o acordo com o treinador, não sabia da existência do entrave contratual. Em meio a este cenário, o presidente Marcelo Teixeira enviou um representante ao Japão para negociar em nome do clube.
Embora não admita publicamente, o clube já aceita pagar parte do valor da multa. Além disso, tenta envolver alguns de seus jogadores encostados no CT Rei Pelé para abater a quantia milionária. A ideia é resolver o impasse até o próximo sábado (13). “Demos o limite de definirmos até sábado, que esse assunto se resolva de uma forma amigável, que tenha uma solução com uma boa relação entre as partes. No entanto, o técnico Carille segue como profissional do Santos”, disse Teixeira.
Os nomes dos atletas que serão oferecidos aos japoneses são mantidos em sigilo, e o Peixe sabe que sofrerá resistência dos jogadores. Afinal, o V-Varen Nagasaki disputa a segunda divisão do futebol japonês e oferece menos visibilidade.
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Até o momento, aqueles que não estão nos planos e que podem ser envolvidos na negociação são: Ivonei, Lucas Lima, Mendoza, Diógenes, Paulo Mazoti, Vinicius Balieiro, Ed Carlos, Cadu e Pedrinho Scaramussa. Para ter Fábio Carille em campo na estreia do Paulistão, o Santos precisa ter a documentação em mãos até a véspera do jogo em Ribeirão Preto. Entretanto, caso isso não aconteça, o auxiliar Marcelo Fernandes, seria o responsável por dirigir o time no estádio Santa Cruz.
