A produção de veículos cresceu 1,3% % em 2023, ao alcançar 2,20 milhões de unidades diante das 2,37 milhões produzidas no mesmo período de 2022, segundo balanço da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No entanto, para a entidade, os números poderiam ser melhores, caso as exportações não tivessem queda de 16% e as importações uma elevação de 29%.
Por outro lado, segundo os dados, a produção de caminhões e ônibus caiu 37,5%, em função dos custos mais eledas novas tecnologias. Enquanto isso, as vendas de veículos novos tiveram alta de 11,2%, em 2023, com 2,18 milhões mil unidades emplacadas. No ano anterior, durante o mesmo período foram 2,10 milhões de unidades. Acrescentando caminhões e ônibus, os emplacamentos de autoveículos chegaram a 2.309 mil unidades, o que representa 9,7% a mais que em 2022.
“O bom desempenho no último mês foi puxado principalmente pelas locadoras, que compraram 75 mil unidades, 30 mil a mais que a média do ano passado. Outro fator que impulsionou os emplacamentos foram as promoções para vendas de modelos híbridos e elétricos antes da volta do Imposto de Importação, que ocorreu na virada deste ano”, diz a Anfavea.
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Para 2024 a Anfavea, estima que as vendas cresçam 6,1% (2.45 milhões de unidades), 6,2% na produção e 0,7% nas exportações. Segundo o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite, há motivos para acreditar em um ano positivo para o setor automotivo brasileiro. Isso porque, além da expectativa de crescimento do mercado interno e da produção, há a publicação da Medida Provisória nº 1.205 que instituiu o Programa Mover. “Trata-se de uma política industrial muito moderna e inteligente, que garante previsibilidade a toda a cadeia automotiva presente no país. Ainda privilegia as novas tecnologias de descarbonização, os investimentos em P&D e favorece a neoindustrialização,” explicou.