Dor nas costas, fraqueza, ganho de peso e ansiedade são problemas que, à primeira vista, parecem não ter relação entre si, mas podem compartilhar a mesma causa: o hábito de passar muito tempo sentado.
Com o aumento das atividades realizadas em escritórios e o crescimento das opções de lazer que envolvem telas, a imobilidade prolongada tornou-se comum e pode causar efeitos nocivos à saúde.
O excesso de tempo sentado como potencialmente prejudicial para a saúde começou a ganhar atenção nas últimas décadas do século XX, com estudos destacando as consequências negativas desse comportamento sedentário.
Os principais problemas ocasionados por longos períodos de imobilidade podem ser divididos em três grupos: musculoesqueléticos, cardiovasculares e neuropsiquiátricos ou emocionais.
- Problemas Musculoesqueléticos: A imobilidade prolongada pode enfraquecer a estrutura musculoesquelética, levando à osteoporose, aumento do risco de quedas e fraturas, e dores musculares.
- Problemas Cardiovasculares: A falta de movimento pode afetar a circulação sanguínea, contribuindo para o surgimento de varizes, trombose venosa profunda, insuficiência cardíaca e AVC.
- Problemas Neuropsiquiátricos ou Emocionais: Além dos problemas físicos, o tempo excessivo sentado pode contribuir para o desenvolvimento de doenças neuropsiquiátricas, como demência, Alzheimer, depressão e ansiedade, devido à perda de autonomia e à sensação de isolamento.
Por isso, é importante buscar alternativas para reduzir o tempo sentado, como fazer pausas regulares para levantar, caminhar e praticar atividades físicas. Essas medidas podem ajudar a prevenir ou mitigar os efeitos nocivos da imobilidade prolongada na saúde.