Nesta quarta-feira (10), o dólar registrou forte alta, impulsionado pelos dados do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês), que ficaram abaixo das expectativas. Isso afastou a possibilidade de um corte dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
Às 16h05, a moeda americana subia 1,45%, cotada a R$ 5,0797. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,0854. Na terça-feira, o dólar havia caído 0,47%, cotado a R$ 5,0070.
No acumulado:
- Queda de 1,14% na semana;
- Recuo de 0,17% no mês;
- Alta de 3,18% no ano.
Ibovespa opera em queda
Por outro lado, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, operava em queda, acompanhando o cenário negativo do exterior. No mesmo horário, o índice tinha queda de 1,32%, aos 128.181 pontos. Na terça-feira, o Ibovespa havia fechado em alta de 0,80%, aos 129.980 pontos.
No acumulado:
- Alta de 2,44% na semana;
- Avanço de 1,39% no mês;
- Recuo de 3,20% no ano.
Mercados reagem a dados econômicos e cenário externo
A divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) nos EUA foi o destaque da semana, mostrando uma aceleração da inflação para 3,5% em março, acima das expectativas. Isso levou alguns economistas a adiarem as expectativas de corte dos juros americanos para julho.
Além disso, o Federal Reserve (Fed) expressou preocupações com a possibilidade de a inflação não estar se movendo de forma sustentável para a meta de 2%.
No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostrou que os preços subiram 0,16% em março, abaixo das expectativas do mercado financeiro.
Na agenda corporativa, o noticiário envolvendo a Petrobras foi destaque, com rumores de mudanças na presidência e o governo decidindo pagar parte dos dividendos da empresa.