No sábado (4), Campinas (SP) entrou em estado de alerta após registrar um índice de umidade relativa do ar de 18,1%, conforme relatado pela Defesa Civil. A medição, realizada às 15h20 no Instituto Agronômico (IAC), levanta preocupações devido aos potenciais impactos na saúde pública.
O estado de alerta é declarado quando a umidade relativa do ar oscila entre 12% e 20%, o que pode acarretar prejuízos à saúde. Diante disso, a Defesa Civil emitiu recomendações importantes para os moradores:
- Observar as recomendações do estado de atenção;
- Evitar atividades físicas e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h;
- Evitar aglomerações em ambientes fechados;
- Utilizar soro fisiológico para os olhos e narinas.
Além dessas medidas, é crucial umidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água, permanecer na sombra e evitar exposições prolongadas ao sol, bem como aumentar o consumo de água.
O calor intenso na região é atribuído à onda de calor que afeta o Brasil durante o outono. Segundo o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp, Campinas e arredores devem enfrentar dias ainda mais quentes e secos no início de maio.
Os meteorologistas explicam que a presença de uma massa de ar seco sobre o Sudeste do país contribui para a persistência do calor intenso. Essa condição, combinada com a alta pressão atmosférica, facilita a entrada de raios solares, resultando no aumento das temperaturas. Além disso, essa configuração atmosférica impede o avanço de frentes frias para o interior do país, agravando ainda mais o cenário de calor intenso na região.