Chamando todos os viciados em memes e vídeos virais da internet! Você já ouviu falar em “Brainrot”? Este nome, que significa algo parecido com “podridão cerebral”, surgiu pela primeira vez em 2007 e refere-se à tendência de consumir grandes quantidades de conteúdo fútil na internet.
Para muitos especialistas, isto pode prejudicar a nossa capacidade mental. “Embora não seja reconhecido como um diagnóstico clínico oficial, o conceito reflete preocupações com o possível impacto negativo do excesso de exposição a certos tipos de mídia digital”, explica a médica psiquiátrica Cíntia Braga.
Segundo a especialista, a exposição prolongada e excessiva a conteúdos superficiais e/ou de curtíssima duração pode contribuir para a redução da capacidade de atenção, diminuição das habilidades de pensamento crítico e possível negligência de atividades tanto para as mais enriquecedoras intelectualmente quanto para as de vida diária.
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Ela ressalta também que estudos relacionam o uso excessivo de redes sociais e consumo de mídia a sintomas de ansiedade, depressão e insônia, além de dificuldades com a atenção, especialmente se o conteúdo consumido for negativo ou desestimulante intelectualmente.
Para a psiquiatra, não é preciso tomar nenhuma decisão drástica. “Não é necessário eliminar completamente o consumo de memes ou outros conteúdos leves das redes sociais. Esses elementos podem desempenhar um papel positivo, como fornecer humor e uma forma de conexão social.
No entanto, é importante manter um equilíbrio, garantindo que o consumo de conteúdo na internet não substitua atividades que são críticas para o bem-estar mental e físico, como interações sociais face-a-face, exercício físico, leitura e também atividades que estimulem o cérebro de maneiras diferentes, como hobbies, exercícios físicos e tempo com amigos e família em ambientes fora das telas.
Fonte: Terra