A Polícia Federal de Campinas (SP) cumpriu quatro mandados de busca e apreensão contra crime de pornografia infantil na manhã desta quinta-feira (15) e apreendeu dispositivos eletrônicos, como celulares e HDs, com material que sugere pedofilia. Os equipamentos vão passar por perícia.
Os policiais estiveram nas residências dos investigados em Campinas, Indaiatuba, Mogi Mirim e Jundiaí. Ninguém foi preso.
“Conforme apurado durante as investigações, as imagens de abuso sexual infantil foram distribuídas por redes sociais e aplicativo de mensagens, tanto em conversas privadas como em grupos”, disse a PF.
Dois dos mandados foram expedidos pela 9ª Vara Federal de Campinas e os demais nas varas de São João da Boa Vista e Jundiaí.
Os suspeitos foram entrevistados nos locais das buscas e serão ouvidos após o resultado dos exames periciais. Se forem presos posteriormente, vão responder por disponibilizar, transmitir e armazenar material de pornografia infantil, que somam dez anos de reclusão e multa. Caso seja comprovada a produção de conteúdo de pedofilia e o estupro de vulnerável, a pena sobe para 27 anos de prisão.
“Há indícios de que um dos investigados seja suspeito de, não só disseminar arquivos, mas também de proceder a produção de imagens com conteúdo de pornografia infantil, podendo, portanto, responder ainda por estupro de vulnerável”, completou a corporação.
Um dos dormitórios onde os policiais estiveram é o mesmo que aparece em videochamadas realizadas pelo suspeito com menores, disse a PF.
Por enquanto, a Polícia Federal não identificou ligação entre eles. A ação desta quinta-feira faz parte da Operação Hora da Infância, e o grupo especializado da PF para repressão de crimes relacionados fica sediado em Campinas. Os investigadores buscam, agora, quem são os menores de idade que foram vítimas dos abusos.